Reestruturação de dívidas em tempos de pandemia

O setor aéreo brasileiro foi duramente impactado pela pandemia de covid-19, causando a redução desproporcional entre receitas e custos na ordem de -53,4% e -31,5%, respectivamente, segundo a ANAC - Agência Nacional de Aviação Civil. Em um mercado extremamente competitivo, com margens baixas e de capital intensivo que exige de seus participantes a otimização de custos e a gestão otimizada do fluxo de caixa, a Galeazzi & Associados foi procurada por uma das maiores companhias aéreas do mercado nacional para a reestruturação comercial do seu endividamento com instituições financeiras e fornecedores.

O desafio? Após as medidas de distanciamento social impostas a partir de março de 2020 no Brasil por conta da covid-19, a empresa passou a enfrentar dificuldades. O primeiro problema: a queda de mais de 80% da receita da empresa nos primeiros 6 meses da pandemia, sem previsão clara de retomada do setor. O segundo: a concentração do endividamento de curto prazo e altamente atrelada à moeda estrangeira. Portanto, como renegociar com fornecedores que são exclusivos do setor sem inviabilizar a retomada do mercado, além de renegociar com instituições financeiras em um momento de crise?

Focada em implementar a melhor estratégia de reperfilamento das dívidas para clientes, a Galeazzi & Associados fez uso do comitê de caixa para priorização de pagamentos de curto prazo e renegociação customizada com fornecedores estratégicos, além do desenvolvimento de modelagem financeira focada no fluxo de caixa, considerando diferentes cenários de duração dos impactos da pandemia no setor. O objetivo era a renegociação da dívida que fosse ao mesmo tempo adequada à nova realidade de geração de caixa de curto prazo, mas que também possibilitasse aos credores a antecipação no recebimento de seus créditos caso a retomada do setor fosse acelerada.

Como resultado, a Galeazzi liderou a renegociação de mais de R$ 300 milhões com fornecedores, através da implementação de acordos de parcelamentos de débitos vencidos e a vencer com fornecedores, além do estabelecimento de aumento do prazo de compras futuras.

Adicionalmente, foram reestruturados aproximadamente R$ 7 bilhões com mais de 20 instituições financeiras, por meio do alongamento do prazo de todas as linhas, adequando os vencimentos ao fluxo de caixa do momento e à expectativa de receitas futuras com a utilização de estrutura de aceleração de pagamento em situações de melhoria da performance operacional da empresa, também conhecido como Cash Sweep.

Quer saber mais sobre a estratégia de reestruturação de dívida e adequação do fluxo de caixa mais adequado para garantir a sustentabilidade do seu negócio? Entre em contato conosco!

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