Gestão em Pauta #4: primeiro semestre em balanço

Sejam bem-vindos ao Gestão em Pauta, o boletim mensal da Galeazzi & Associados. Na última segunda-feira de cada mês, você recebe análises exclusivas, tópicos para ficar de olho e pontos de vista da Galeazzi & Associados sobre o que movimenta o mercado e os negócios para que você incremente seu planejamento e tome decisões melhores a partir de insights e visão dos nossos profissionais.

Seguimos aqui sintonizados nos movimentos que diversos segmentos da economia têm realizado para garantir a austeridade na governança e no controle de custos, principalmente diante dos sinais externos (como a queda no crescimento econômico de muitas nações, o problema da inflação e a dificuldade de se restaurar a estabilidade de preços) e das iniciativas macroeconômicas puxadas pelo governo para acelerar o consumo e atrair investimentos.

No entanto, não podemos ignorar o resultado do primeiro semestre das empresas brasileiras. O número de recuperações judiciais no País alcançou o maior volume em três anos, um total de 593 pedidos nos primeiros seis meses de 2023. Na comparação com o mesmo período do ano passado, houve um aumento de 52,1%. Nomes como Americanas, Oi, Grupo Petrópolis e Light são alguns exemplos de corporações consolidadas que se viram diante de dívidas bilionárias e precisaram recorrer a esta ferramenta.

Como uma das atividades-core da Galeazzi, entendemos que esses dados podem se manter em altos patamares no restante do ano, uma vez que muitas empresas estão fazendo (finalmente) um pente fino em suas estruturas e percebem que há muito o que ser corrigido. Entre pedir falência e sinalizar a recuperação judicial, é comum que empresários recorram à segunda opção. Porém, temos percebido cada vez mais que essa resolução vem sendo arrastada por anos e é tomada em um momento quase sem volta.

E não é só a má gestão ou aspectos macroeconômicos que afetam a saúde dos negócios. O ambiente brasileiro ainda sofre com um aumento na insegurança jurídica do País e que causa incertezas para os gestores, até mesmo quando sabem que a gestão da mudança é inevitável. O momento pede que líderes olhem para dentro de casa com seriedade, verifiquem seu endividamento, avaliem vendas e estoques, identifiquem os gargalos logísticos e sejam sensíveis até sobre as razões pelas quais a cultura não se sustenta e o turnaround cresce a cada novo trimestre. Essa onda de RJ não deve sofrer uma queda significativa nos próximos meses e é dever daqueles que comandam o leme de garantir a superação das turbulências com consciência e sustentabilidade.

Até o próximo mês!

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