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Investimentos que rendem frutos: a resposta da América Latina aos recentes choques mundiais

Texto comentado por Bruno de Queiroz Diretor Executivo da Galeazzi & Associados

 

Por interesse e também por força do trabalho, sempre acompanho as diversas mudanças econômicas que passam no Brasil e no mundo. Nestes últimos anos, principalmente por conta da pandemia e da retração econômica global, observei como o nosso e outros países da América Latina vêm sofrendo para se restabelecer e estabilizar.

Entretanto, este artigo do International Monetary Fund aponta algumas melhoras no que diz respeito a respostas rápidas dos países sul-americanos a crises generalizadas. Ou seja, respostas mais eficazes do que outros países em ocasiões semelhantes - a exemplo da crise de 2008, que teve um efeito grande em potências globais e também em países subdesenvolvidos.

A resposta mais rápida dos países latinoamericanos após os déficits significativos por conta da pandemia foi o estímulo fiscal para redução da dívida. Mesmo que ainda estejamos tentando um reequilíbrio como um todo, o próprio estudo do FMI mostra que poderia ter sido bem pior.

Claro que, para isso, os juros foram elevados (de forma bem rápida, aliás), sendo a principal ferramenta para controlar a inflação e, atualmente, já conseguimos ver algumas moedas latinoamericanas apresentando alguma valorização e passamos a ter uma discussão ampla sobre cortes de juros, incluindo no Brasil. Isso ainda parece longe de ocorrer em países desenvolvidos que, em contrapartida, discutem o aumento de juros.

O próprio FMI coloca como positiva os prognósticos para a nossa região e já dispõe de outras preocupações futuras que não envolvem só economia. Tais como a superação da estagnação da produtividade, questões de segurança e criminalidade, mitigação dos efeitos das mudanças climáticas, entre outros.

Particularmente, penso que o nosso país ainda possui alguns desafios muito grandes pela frente, especialmente no que se refere ao comportamento de alavancas importantes para alcançar a estabilidade fiscal. Não vejo, também, perspectivas muito positivas de crescimento econômico sustentado, embora em 2023 seja possível enxergarmos um crescimento do PIB, num autêntico movimento de voo de galinha.

Finalmente, acho que a redução das taxas de juros ocorrerá num ritmo mais lento do que alguns agentes esperam e acredito que haverá um momento melhor para novos investimentos e mudanças substanciais na economia.

Entretanto, vale acompanharmos como os países vizinhos estão mudando e como as economias têm retomado sua força.

 

 

(Fonte: Orbon Alija/iStock by Getty Images)

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