Black Friday fracassa em 2023 e é a segunda pior da história no Brasil

Texto comentado por Cláudio Santos - Diretor Executivo da Galeazzi & Associados

 

Há quase uma semana, escrevi aqui sobre as perspectivas positivas para a Black Friday de 2023, a partir de uma entrevista bastante otimista do presidente da gigante Amazon no País.

Então cruzei com a notícia de que a data foi a segunda pior da história - enquanto a ABComm - Associação Brasileira de Comércio Eletrônico projetada faturamento de R$ 7 bilhões, informações da Confi-Neotrust deram conta de que as vendas somaram R$ 3,4 bilhões, redução de 15,1% em relação a 2022, ficando atrás apenas do resultado alcançado em 2010.

Aqui, me interessa refletir sobre os motivos para tal desempenho desanimador que arrebatou, principalmente varejistas digitais de menor porte (uma vez que grandes como Magalu e Mercado Livre apresentaram boa performance).

Penso que, claro, o endividamento da população segue sendo o maior motivo. Mas outros assuntos podem ter afetado a segunda maior data do comércio, como os juros altos, que levou a descontos menores por parte dos lojistas, e até mesmo uma certa insegurança quanto à volatilidade econômica e perspectivas para 2024. A expectativa, agora, é que o Natal seja o salvador final para os comerciantes.

(Fonte: Valor Econômico, 2023)

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